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O Trabalho Mortifica

by George Belasco & O Cão Andaluz

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1.
Terraplana 04:43
TERRAPLANA (LE PORTRAIT) Os campeões do século XXI sabem tudo sobre a arte da guerra, Necropolítica, estética da fome e venenos que não imaginam o nome. De tudo têm certeza e comemoram (uma saudação ao cinismo) Ao passado recomposto que reverbera a banalidade do mal. Não tenho bons modos, não vejo o que os outros veem Mas ver-se pelos outros é um risco pra mim também Quisera eu saber na vida do motivo de tanto fel Sem carma, sem darma, sem sodomitas da alma. Afogar-se em cólera e concordar com o risco De caminhar até a borda do mundo e ouvir seu nome dito pelo abismo. Não tenho bons modos, não vejo o que os outros veem Mas ver-se pelos outros é um risco pra mim também FLATEARTH (A PORTRAIT) 21st century champions know all about the art of war Necropolitics, aesthetics of hunger and poisons that can't be named. A smartass celebration (a salute to cynicism) Recomposed past that ressonates the banality of evil. I ain't got good manners, I don't see what others see See youself through others it's a systematic risk Wish I knew the truth behind such gall No karma, no dharma, no soul sodomites. Get drown in wrath and take the chance To walk the world's end and hear the abyss call your name
2.
Megacidades 02:58
MEGACIDADES A rádio nacional anuncia que durante o inverno é proibida a ingestão de objetos perfuro-cortantes. É também vedado o uso de roupas de entes queridos ou de pessoas próximas. Permite-se, contudo, habitar a pele de terceiros em horário comercial para fins de pesquisa. Recomendada prudência ao cruzar as ruas da memória que o trabalho danifica. E o que ninguém quer mais dizer Que o clima tenso desta cidade Aumenta as minhas paranoias E o que ninguém quer mais dizer Que o clima denso desta cidade Aumenta minhas nóias MEGACITIES National radio announces that during the winter citizens are prohibited to swallow sharp objects. It's also forbidden to wear your a dearest person's clothes However, it is allowed to inhabit the skin of others during business hours for research purposes. Prudence recommended when crossing memory lanes damaged by work. And no one else wants to say This city tense aura increases my paranoia And no one else wants to say This city tense aura increases my delusions
3.
Comam Moscas 02:57
COMAM MOSCAS Meu bem já disse e repito Cada qual vai para um lado Eu te vejo embaixo do trem Meu bem andei travestido Tanta coisa me sufoca Eu desejo que você se foda agora Comam moscas, comam moscas Explodam seus esquemas de dentro pra fora Meu bem contraia seus lábios Outra volta pela rua E acabam com o meu joelho Meu bem levante o vestido Mais uma marca na minha testa Pra provar que eu sou a sua falha Comam moscas, comam moscas Explodam seus esquemas de dentro pra fora
4.
No Creo 03:03
NO CREO No creo en la creación de afectos sórdidos Aunque me llamen solamente por el nombre de mi padre No creo que olvidarás todo lo que dicen del nuevo orden Que el mundo se cambia mal y a la suerte nos abandonaste ¿Quién eres tú? No creo en palabras impuras, en herencia de pecados Ni en noticias ilegibles De los pecados originales Y a mi me encanta gritarlo que no soy un parasito No soy una rata muerta, Alma podrida o fascista ¿Quién eres tú?
5.
6.
Um Fardo 01:57
UM FARDO Carrego um fardo... Nunca soube chorar Em cada olho um deserto Tipo filme de guerra Com sede até não aguentar Verto sangue da ponta dos dedos Casais românticos impõem o amor Aonde passam deixam-me lembrar Porque românticos são sujos (e eu sei) Porque também eu sou E é esse espinho atravessado no peito Que de modo grosseiro Me impede de respirar

about

"O Trabalho Mortifica" é um apanhado de reflexões da banda sobre o efeito da exaustão pelo excesso de trabalho na percepção de mundo, amor, família, sexo, morte e de si. Contém 6 faixas post-punk com forte influência musical e estética da new wave, synthpunk e indie electronica.

credits

released April 28, 2023

Gravado e mixado por Felipe Couto, em 23 MAI 22, no Quintal Estúdio.
Masterizado por Klaus Sena.
Produzido por Felipe Couto e George Belasco.

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about

George Belasco & O Cão Andaluz CE, Brazil

George Belasco & O Cao Andaluz is a brazilian postpunk, synthpunk, no wave band. It's music reverberates
old-school electronics and noisy guitars.

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